COMUNICAÇÃO FAMILIAR / PAIF
Objetivo
Entender a importância da comunicação efetiva nas boas
relações familiares.
Ruídos na Comunicação Familiar
“O Ruído é tudo o que atrapalha a comunicação, seja por interferência
externa como barulhos ou interna, quando um dos interlocutores não entende a mensagem
por inúmeros motivos. Na comunicação Familiar não é diferente e precisa ser levado
em conta, uma vez que é a cerne de muitos desentendimentos.”
Metodologia
Para que os participantes entendam o que são Ruídos na Comunicação,
o mediador explica de forma simples o processo de comunicação com seus
elementos, Emissor (quem emite uma mensagem), Receptor (quem recebe uma
mensagem), Canais, (por onde as mensagem passam para chegar ao receptor ex. a
voz no ar, o texto ou áudio do waths up) Mensagens (o que se pretende que seja
entendido em dado contexto, a mensagem é feita de códigos: a língua falada ou
escrita, desenhos, fotos) Retroalimentação
ou Feedback ( é quando o receptor
entende ou não a mensagem mas dá uma resposta) e Ruídos ( tudo que atrapalha o
entendimento da mensagem)
Em seguida realiza a brincadeira do telefone sem fio no modo
tradicional, em círculo uma pessoa diz uma frase no ouvido da outra e assim
sucessivamente até que a mensagem chegue ao último da roda que deve dizer em
voz alta o que entendeu.
Cada grupo de famílias participantes se reúne para refletir
como isso se procede em sua família. Depois um representante de cada família expõem
suas opiniões. Neste momento o Mediador explica novamente o Ruído e o Feedback esclarecendo que uma mensagem não entendida
pode gerar confusões e desavenças.
Na sequencia convida todos a participarem do Telefone de Mãos,
formam-se um circulo todos dão as mãos, mas as escondem atrás das costas de
forma que se aproximem ombro a ombro no circulo, e não seja possível ver as
mãos conectadas atrás das costas.
Na primeira etapa o Mediador emite uma mensagem para quem está
de mãos dadas com sua mão direita fazendo uma sequencia de apertões que pode
ser de três apertões seguidos, uma pausa e mais dois apertões somando cinco,
mas com uma pausa no meio, em seguida pede para o receptor da sua mensagem,
passar a frente o que recebeu de apertões na mão esquerda para quem estiver na
sua mão direita, até que chegue o último que deve dizer quantos apertões
recebeu e se teve pausas ou não. O mais comum é não dar certo assim como na
primeira brincadeira.
Então o Mediador explica a necessidade de checar sempre se
quem recebeu a mensagem a entendeu, uma maneira eficiente de fazer isso seria
pedir que a pessoa repetisse o que entendeu antes de passar a frente ou tomar a
atitude solicitada.
Para exemplificar isso o Mediador repete a atividade com
outra mensagem que pode ser três apertões uma pausa e mais três apertões. Passa
para quem esta a sua direita como na atividade anterior, mas o receptor só poderá
passar a mensagem adiante se repetir para o emissor os apertões, este se
perceber que os apertões respeitaram a pausa e foram no mesmo número, ele pode
passar para o próximo a sua direita, mas deve repetir todo o procedimento de
esperar quem recebeu a mensagem a repetir para confirmar o entendimento antes
de passar adiante.
No final a ultima pessoa diz qual foi à mensagem recebida com
quantos apertões e a pausa se houve uma. Se der certo o Mediador questiona como
isso pode ser feito no dia a dia na comunicação familiar. Se não der certo se
repete a atividade até que se atinja o objetivo, mas é necessário cobrar uma
maior concentração.
Por fim todos relatam como perceberam a atividade e como ela
pode ser realizada no dia a dia das famílias.
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