Objetivo
Empoderar
crianças e adolescentes com base na Lei do Bullying para se protegerem e
influenciarem positivamente os meios onde vivem.
Por
que existe o Bullying?
"Por
que desde a antiguidade mais remota 11,000 A/C até 1990 D/C, quando foi criado
o E.C.A. no Brasil qualquer um poderia bater em uma criança, sendo responsável
por ela em alguma circunstância. A agressão de crianças sobre crianças
nunca esteve sujeita a nenhuma Lei até janeiro de 2024.
Sempre foi como é nos grupos de whats app de crianças sem supervisão de
adultos, mas no dia a dia.
Janeiro de 2024 foi um marco na história da civilidade com a Lei 14.811
de 2024 acrescentou o artigo 146-A ao Código Penal, tipificando a prática do
crime de bullying como ação individual, ou em grupo, de intimidar,
sistematicamente, “mediante violência física ou psicológica, uma ou mais
pessoas, de modo intencional e repetitivo, sem motivação evidente, por meio de
atos de intimidação, de humilhação ou de discriminação ou de ações verbais,
morais, sexuais, sociais, psicológicas, físicas, materiais ou virtuais.
Até
1970 nem as mulheres tinha direito de se defender de seus maridos, só podiam
trabalhar fora, ir e vir ou estudar na universidade com autorização dos maridos
(ou pais), antes disso eram propriedades dos maridos assim como as crianças, e
estavam sujeitas a suas vontades. Faz somente 36 anos que a Constituição de
1988 igualou todos sob a Lei, menos as crianças que só foram incluídas ao
Direito Humano de não sofrerem violência de nenhum tipo em 2024 ao custo de punições
para os agressores.
"Por
mais que ouçamos que o mundo está cada dia pior, isso não é um fato verídico se
comparamos nosso cotidiano e as Leis que nos regem hoje e como era a pouco
tempo atrás. Um exemplo clássico são as regras do futebol comparadas as regras
dos gladiadores nas arenas da Roma antiga, onde lá pessoas lutavam até a morte
como atração de lazer, e hoje um carrinho por trás é motivo de expulsão do
jogador por ato violento. A educação na base da palmada e a Lei que proíbe a
violência doméstica contra crianças ainda é muito recente, mas a ideia de que:
Não se pode bater em um animal, em um adulto, em um velho, em uma mulher, por
que só as crianças devem apanhar? Já começa a fazer sentido no senso comum,
agora recentemente o bullying foi enquadrado como crime, colocando as relações
infantis de violência sob a responsabilidade de Pais e Responsáveis como a
Escolas e Serviços de Convivência"
Capacitação de Educadores e
Orientadores Sociais para a
realização do
Percurso Anti Bullying:
Metodologia
Importante fazer uma reflexão tomando por base as questões levantadas, no vídeo abaixo, pela doutora em educação Thais Ozza onde ela discute formas de lidar com o Bullying e o Cyberbullying em termos de redes sociais e constante presença online. Embora ela se refira a escola, é interessante como as propostas que ela coloca para a escola se identificam com o nosso trabalho e objetivos no SCFV e também a maneira como ela aborda a importância de "Acolher e Trabalhar" com os Três participantes do Bullying o "Ator" a "Vítima" e o "Espectador", buscando evitar a abordagem punitiva embora ela agora seja Legal.
Baseando-se
nos Eixos Norteadores da Convivência Social, Participação e Eu com o Outro e a
Cidade, este Percurso se propões a algo mais além de simples atividades
socioeducativas do blog, passando a propor de fato mudanças de comportamento
baseadas no conhecimento e propagação das Leis que agora regem sobre a
problemática do Bullying.
Assim ele inicia com a atividade 1. Evolução, Violência e Civilização que traz o contexto histórico de como as Leis foram moldando a nossa intitulada Civilização Atual onde a resolução dos conflitos se fazem através dos diálogos, e do processo democrático de formulação das Leis. Neste ponto entra a atividade 2. Quem faz as Ruas, onde podemos entender como as leis funcionam por meio de um exemplo prático e concreto em nosso cotidiano. Em seguida na atividade 3 Leis e Violência vamos perceber como as leis foram evoluindo e restringindo cada vez mais a permissividade da violência. Para em seguida na atividade 4 Conhecer como foi a evolução da Lei do Bullying até janeiro de 2024. Na atividade Seguinte 5 Tipos de Bullying serão trabalhados os diferentes tipos de violência que se enquadram neste conceito, assim como na atividade 6 tratamos do Cyberbullying e suas implicações legais. Na atividade 7 Bullying e outros Crimes, que trás a correlação do Bullying com o Racismo, Homofobia, Transfobia, Etarismo. para só então na atividade 8 Avaliando o Bullying que deve proporcionar uma pesquisa quantitativa das ocorrências de bullying no cotidiano do grupo. A atividade 9 Como Denunciar e Se Proteger que aponta os caminhos e sites para realização de denúncias no Ministério Público, nas Secretarias de Educação, nos Conselhos Tutelares e nas delegacias de Polícia. Em seguida vem a atividade 10 Criatividade Anti-Bullying os participantes são convidados com base em todo o percurso percorrido selecionar informações relevantes pra a criação de campanhas de erradicação do Bullying para na atividade 11 Planejamento Anti-Bulling se instrumentalizarem para Planejarem e executarem as campanhas de forma competente e efetiva na transformação de seus cotidianos Escolares, Familiares e SCFV. E por fim 12 O Teste Anti-Bulling, que verifica o grau de entendimento da nova Lei do Bullying e suas implicações para quem prática e quem são os Responsáveis na Famílias nas Escolas.
Agendar com Edmilson Molina pelo Whats App 18 988036416
PERCURSO ANTI-BULLYING
CADERNO DE ATIVIDADES SOCIOEDUCATIVAS EM PDF
R$40,00
1 Evolução, Violência e Civilização
Objetivo
Compreender como os valores
sobre a violência foram mudando com o passar do tempo, até que hoje não seja
nem tolerada nem permitida por Leis em nenhum caso mais.
Entender como se dá o processo de elaboração e aplicação das Leis de forma simples e concreta
3 Leis e Violências
Objetivo
Avaliar a cronologia da evolução das Leis contra todos os tipos de Violências
4 Lei do Bullying
Entender o que muda com a inclusão do Bullying como crime no Código Penal Brasileiro, e correlação com as outras leis como o E.C.A. e as Multas, Medidas Socieducativas, Liberdade Assistida e internação na Fundação Casa.
5 Tipos de Bullying
Objetivo
Identificar os diferentes tipos de bullying e as formas como são praticadas.
6 Cyberbullying
Objetivo
Conhecer o que é o Cyberbullying,
saber se proteger e compreender que na nova Lei este crime tem penalidades mais
pesadas que o Bullying presencial, e pode levar a internação em instituição
para menores por até 2 anos e meio.
Objetivo
Avaliar como está a situação
atual das crianças e adolescentes no SCFV sobre o Bullying em seu cotidiano
familiar, escolar entre outros.
Objetivo
Compreender as relações Legais
entre os diferentes crimes já previstos no Código Penal como Racismo,
Homofobia, Transfobia, Injúria e Difamação, a relação deles com o Bullying bem
como as complicações quando coincidem no mesmo ato praticado.
09 Como Denunciar e Se
Proteger
Objetivo
Instrumentalizar as crianças,
adolescentes pais, professores e educadores sobre quais os meios de denúncia e
o uso da citação das Leis como ato de proteção individual.
10 Criatividade Anti-Bullying
Objetivo
Baseando-se nas informações
apresentadas e trabalhadas neste percurso, usar a criatividade para criarem
campanhas de informação sobre a Nova Lei do Bullying
11 Planejamento Anti-Bulling
Objetivo
A partir das Campanhas criadas
pelos participantes, organizarem e planejarem suas ações para que tenham efeito
concreto no dia a dia onde convivem com outras crianças.
12 Teste Anti-Bullying
Objetivo
Avaliar a intepretação, entendimento e domínio do vocabulário "Legal" quanto aos números, datas, propósitos e punições das Leis que abrangem o Bullying para serem proferidos como ato de defesa onde quer que estejam sofrendo, além de saber a quem recorrer em cada caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário